segunda-feira, janeiro 22, 2007
A ti...
O dia abstém-se com o fulgor da aurora,
Entre azáfama das gentes
Que murmuram cansaço de outrora
E eu perdido nos teus olhos comoventes.
A noite faz-se durante horas
Com um toque de fundo das nascentes,
Que procuram o seu destino entre vidas abstinentes.
E eu perdido na magia do teu sorriso, querendo saber onde moras.
Assim, faz-se vinte e quatro horas,
Numa admiração incessante da tua graça, Onde o sentimento não se desfaça.
E, com os olhos postos em ti, pensares vagueiam em mim,
Com palpitações que se confundem com crateras vivas.
Por isso, vejo-te como começo e fim.
Nuno Filipe Torres Dias
Foto:Stanmarek
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6 comentários:
A eterna conquista do que está além da cortina de um olhar. Gostei muito!
Beijos
Excelente poema!! Beijos.
Lindas as palavras (e a música também) . Jinho
A foto está fantástica!!!
O Dia.
É a Aurora.
Da Noite.
Devoradora.
De Fins
Sem Principios.
xinos
Como sempre a compor belíssimos poemas... parabéns!
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