Regresso, depois da litania,
à contemplação sem voz.
A memória da música é
amarga, quando estou só.
Os quartetos de Beethoven
arrancam-me uma parte
do corpo em substância.
Ferida, terei de ir ainda
à cidade dia a dia.
Fiama Hasse Pais Brandão
Foto:Maury Perseval
PS:Para uma amiga e ela sabe porque mandei-lhe mail:)
5 comentários:
Quando o céu está vermelho comparo-o,e embora o fogo ainda esteja próximo da semiologia da fosforescência eu distancio-o
com a frase divinatória: amanhã a alva há-de romper de sangue. Pela separação semântica.
in) Fiama Hasse Pais Brandão.
I just wanted to let you now, I now have a link to you at my site, Wind e Jacky. I am so grateful for your site - a space of serenity and beauty in the midst of all sorts of things that steal that from us all.
Thanks Geoffrey:)
beijos
Wind,
Hoje, tinha que ser Fiama.
Antes, o Cesário Verde que tanto gosto de ler - e nunca me canso.
Um beijo.
Na morte de Fiama, a imortalidade do seu canto!!
Enviar um comentário