Quando era mais nova, toda a gente fazia crochet: paninhos para os móveis, grandes colchas ou camisolas em malha. Depois, com o tempo, deixaram-se as malhas e o algodão de lado. Era mais in comprar em lojas de marca, num pronto-a-vestir, e andar igual a toda a gente. Os paninhos ficaram pirosos. Quem imagina em cima dum LCD moderno uma rendinha a condizer?
A minha mãe com a idade vê mal e quase já não faz nada. Cheguei a pensar que um dia desses estas tradições de se bordar na sala, de se tricotar camisolas ia perder-se irremediavelmente e fiquei com pena…
Há dias, enquanto pesquisava na internet descobri inúmeras páginas com coisas lindíssimas, que vou começar a linkar aqui também para as partilhar contigo e sei agora que a herança das nossas avós e das nossas mães não se perdeu e está a renascer com outra força i.e. mais moderna, mais criativa e acessível a todos!
Hoje aprendi o ponto grade de jardim. Não fica lindo num cachecol? É por isso que tenho andado arredada do amorizade. Há mais recriações da jacky em http://coisasdela.wordpress.com... Ah! E aceitam-se encomendas :)
9 comentários:
Sempre gostei de crochê, costuras (mantas, colchas, cortinas etc) e foi parte do meu ganha pão. Continuo a fazer e digo-te o que um médico me disse: é uma das melhores terapias.
Em Angola bordava à máquina os tradicionais enxovais por encomenda. Deixei, porque tenho uma eléctrica e perdi a prática, mas bordar à mão só ponto cruz e tenho quadros enormes. Quando vejo desporto estou sempre a tricotar ou a crochetar:). Vendo no Natal e por vezes é a tal lembrancinha que dou. A minha filha que ainda está comigo já disse que quando for para a casa dela vai levar os quadros todos e guarda os naperons ou panos que gosta. A mais velha não gosta e apenas usa os panos de cozinha. As minhas netas ainda hoje adormecem com uma fralda de pano e tive que fazer picô em todas, porque as que não tinham, não as queriam eheheheheheh
Conheço esse ponto e o cachecol ficou lindo e em vermelho a minha cor preferida. Quando elas eram miúdas, fazia os peitilhos em croché nos vestidos de verão.
A minha mãe até hoje costura, borda e faz croché até altas horas da noite.
Jacky gostei imenso do teu post.
Beijos
Jacky, este post emociounou-me muito, lembrou-me a minha avó que partiu há alguns meses. Ela estava sempre a fazer crochet. Ainda guardo tanta coisa bonita que ela fez. Um abraço e bom fim de semana.
Uma das minhas memórias de infância: minha avó materna fazendo "crochet" sentada na beira da sua cama, a qual estava coberta por uma colcha de renda, linda, feita pelas suas próprias mãos. Também minha mãe me agasalhou até aos 16/17 anos com camisolas tricotadas à mão, pois o dinheiro não chegava para adquirir pronto a vestir. Memórias...
Vamos combinar uma coisa: fazes-me um cachecol em tons de cinza para o próximo Inverno? (claro que eu pago o lã e a mão de obra ;))
Um beijo de boa noite “vizinha”.
Claudynius é a Jacky a artista, não sou eu:)
Olá, Isabel!
Deixa-me dizer-te que a minha mulher sempre fez renda (crochet) desde que a conheço e já há um problema de arrumação de tantas peças lindas, grandes e pequenas, cá em casa.
E também te digo que fiquei satisfeito que tivesses gargalhado com a história do Jaquim da GNR.
(a próxima vai ser diferente de tudo o que tenho escrito em ficção: se houvesse alguém para fazer um filme eu desenvolvia-a e escrevia o guião...mas fica o suspense para a semana)
Beijinhos
Fui também ver as outras peças e estão lindas.
Eu nunca tive paciência para este tipo de trabalhos, mas admiro imenso quem os faz.
Beijinhos.
A minha avó materna era uma exímia em crochet e lã! Adorava vê-la com as agulhas, calma e depois saírem coisas lindas das mãos dela. Nunca fui capaz de atinar com aquilo, bem que ela me ensinou, mas a minha perícia é nula!!
Bem... não tenho confiança com a jacky... mas o pedido e a oferta mantêm-se...
bjs para ambas
Olá amiga!
Fiquei encantada com esse ponto grade de jardim. Ainda não conhecia.
Seria possível me enviar a receita pelo e mail?
fli2@ig.com.br
Desde já, agradeço!
bjs,
Ana
Enviar um comentário