Quis parar a vida...
De tanto medo da morte.
Nem pensou em despedida,
nem no azar ou na sorte,
muito menos no futuro
Que o caminho era tão duro
de pensar de mais.
Simplesmente, deixou-se ficar.
Quieta. Parada no cais
À espera que das lágrimas nascesse o mar
que a levaria em segredo
pela dor de andar assim
com medo do medo
de que tudo fosse anunciar o fim.
Pedro Branco 16/1/07 12:53 Poema deixado ontem num comentário dum escrito meu.Foto:Maury Perseval
4 comentários:
Adoro o que o Pedro Branco escreve...Beijos.
Lindo!
As tuas palavras trouxeram-me este poema, que trouxeram esta foto... Conjugação perfeita.
Vou tentar-lhe dar-lhe uma cor diferente no meu espaço...
Obrigado.
Beijo
bela escolha , foto/poema...
jocas maradas ....parada no cais...
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