Uma madrugada, tudo quieto,
impera a treva. A solidão escuto,
vislumbro véus de crepe no horizonte
da Natureza amarfanhada em luto.
Um pássaro noturno, depenado,
pousa num galho já se despencando
de uma roseira que não dá mais rosas ou, se elas nascem, nascem já murchando.
E, do relógio branco da parede, as setas apontadas para mim
afirmam que esta miserável noite
parou no tempo e nunca terá fim.
Alda Pereira Pinto
Foto:Stanmarek
3 comentários:
Gostei particularmente da imagem, Wind.
Um beijo!
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uma madrugada
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gorada
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parada
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cheia de nada
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bj
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E, do relógio branco da parede, as setas apontadas para mim
afirmam que esta miserável noite
parou no tempo e nunca terá fim.
Forte muito forte mesmo
beijocas
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