Juntos urdimos a noite
mais seu manto de trevas
quando as paredes recuam
discretas em horizontes
de além-cama e num espaço
de altiplano rolamos
nossos corpos bravios
de animais sem coleira
e juntos acendemos o dia
em cachoeiras de luz
com as centelhas que nós
seres primitivos forjamos
com a pedra lascada
dos sexos vivos.
Astrid Cabral
Foto:Andrey Smirnov
5 comentários:
Uma boa escolha, foto e poema! Beijinhos.
Na noite
rolamos
nas pedras e seixos
que sem nexo forjamos.
bj)
Melhor, melhor, Wind. Abraço amigo.
Belíssima escolha Isabel. Um grande beijinho dos três.
Bom dia.
Desconhecia e gostei!
Beijos
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