O amor ainda está lá fora
Esperando eu sair pra me atacar.
Eu tenho medo de amar.
Ele está armado com bombons e buquês.
E agora, eu vou fazer o que?
Eu tenho medo de amar.
O amor é corajoso e esperto,
Anda por aí, de peito aberto.
Eu tenho medo de amar.
O amor quer bater dentro de mim,
Quer ser começo, meio e fim.
Eu tenho medo de amar.
Eu esperei escurecer e ele ainda está lá,
Pois é à noite que ele gosta de atacar,
E eu ainda tenho medo de amar.
Marco António Cardoso
Foto:Piotr Kowalik
6 comentários:
Não tenhas medo, nada como experimentar e tentar:)
Achei este poema tão confuso!?
Uma beijoca
Eu, por acaso, não tenho. Medo de amar. Nunca tive. Mas gostei do poema.
Beijinhos, Wind!
Já tive medo de amar, espero nunca voltar a ter.
Bjks
Às vezes, em certos momentos da vida, temos medo de amar, sim. Podemos não nos aperceber, mas mais tarde damos conta como não se deve ter medo de amar...gostei do poema.
É um poema homo, não é?
Mas está bonito!
Beijinhos
Não António, tem a ver com o Amor!
Enviar um comentário