Não me espere, amor,
venha buscar-me
pois que a aurora
em breve
pode se acabar.
A vida é curta
eu estou sozinha
cansada de sonhar.
Não me espere, amor,
venha acordar-me
quero correr na areia
viva e solta
o céu alcançar
em suas mãos
rejuvenescida
por seu olhar.
Não me espere, amor,
venha depressa
viver comigo
as noites
madrugadas e dias
pois que nosso tempo
deve ser vivido
feito de alegrias.
Célia Lamounier de Araújo
Foto:Elena Vasileva
2 comentários:
Olá, Isabel!
Mais uma série de bons poemas que seleccionaste.
Também gostei da história da Jacky.
Comentei, em particular, o teu conto-poema.
(e não escrevi nada de jeito...eh eh)
Beijinhos
Poema com muita sabedoria de vida! Gostei imenso.
Beijinhos
Enviar um comentário