Ninguém me habita. A não ser
o milagre da matéria
que me faz capaz de amor,
e o mistério da memória
que urde o tempo em meus neurônios,
para que eu, vivendo agora,
possa me rever no outrora.
Ninguém me habita. Sozinho
resvalo pelos declives
onde me esperam, me chamam
(meu ser me diz se as atendo)
feiúras que me fascinam,
belezas que me endoidecem.
Thiago de Mello
Foto:Stanmarek
7 comentários:
Muita coisa o habita... :)
Um beijo, Wind.
:))
um beijinho
bom dia!
tu habitas-me... tens o teu lugar no meu lado esquerdo, sempre :)
O poema é lindo!
Gostei do poema, mas adorei a foto!
Espero k estejas melhor
:)
beijinhu
bonito demais, não é? ;)
um beijo daqui.
Que bom que é poder ser-se independente.
Pois ontem não consegui abrir os comentários. Para dizer que este poema é sublime e que adorei! Bela escolha. Beijos para ti, bom fim de semana.
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