Esquece-te de mim, Amor,
das delícias que vivemos
na penumbra daquela casa,
Esquece-te.
Faz por esquecer
o momento em que chegámos,
assim como eu esqueço
que partiste,
mal chegámos,
para te esqueceres de mim,
esquecido já
de alguma vez termos chegado.
António Mega Ferreira
Foto:
Stefan Beutler
4 comentários:
Taõ simples e tão belo. Este poema não conhecia.
Um beijo, noite feliz
Estas palavras assentam que nem uma luva, hoje e agora...beijos.
Um poema que cai fundo no coração... Tão poucas palavras, como dizem tanto...
Bj
Deve ser inexplicavelmente horrível ter de se esquecer dos momentos tão belos vividos juntoz... mas é tão necessário qdo há essa separação tão brusca...
Belo texto.
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