Árvores negras que falais ao meu ouvido,
Folhas que não dormis, cheias de febre,
Que adeus é este adeus que me despede
E este pedido sem fim que o vento perde
E esta voz que implora, implora sempre
Sem que ninguém lhe tenha respondido?
Sophia de Mello Breyner Andersen
Roubado à Gi
Foto:Guillermo González
3 comentários:
E bem roubado, adoro este poema. Beijos.
A sensibilidade inconfundível de uma grande Senhora!
Uma inquietação perturbadora sem qualquer resposta. Este poema é bastante triste mas não deixa de ser real!
Beijos
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