sexta-feira, dezembro 08, 2006

Na hora em que o poente escurece as minhas pálpebras



Na hora em que o poente escurece as minhas pálpebras,
só um secreto rumor me diz, que o meu corpo principia
na inclinação do silêncio: íntimo, profundo, confissão
de si próprio, espaço onde, desamparadas, as pernas
se desinibem e guardam, inquietas, a rotação da lua
nos meus olhos.

Graça Pires

Foto:Maury Perseval

8 comentários:

peciscas disse...

Só agora pude passar por aqui, pois andei uns dias com pouquíssimo tempo disponível.
Mas quero dizer-te que fiquei muito feliz por te ter novamente neste espaço, a publicares coisas bonitas e a fazer-nos companhia.
Um beijo carinhoso e força para recuperares totalmente.
Conta sempre connosco!

Anónimo disse...

Boa noite

É a minha primeira visita e este vosso sítio paradisíaco.
Eis um blog onde, através da imagem e da palavra poética e sem preconceitos e com bom gosto, se enaltecem a beleza do corpo e a grandeza do espírito humanos.

Parabéns ás autoras.

P.S. - segundo entendi, a Wind encontra-se em convalescença de uma cirurgia, pelo que aproveito para desejar um completo restabelecimento.

Anónimo disse...

Corrijo "às".

Lola disse...

Querida Wind

Benvinda
Beijos
Lola

Anónimo disse...

Belo na sua concisão! Um beijo

Fatyly disse...

Bons posts todos eles lidos e relidos ao som de Aguilera. Parabéns e obrigado por este momento de leitura!
Força e continua

Parrot disse...

Um bom fim de semana.
:)))

Beijos

Gi disse...

Venho aqui esporadicamente mas nunca comentei, só queria dizer que folgo pela sua volta wind.