sábado, dezembro 30, 2006
Entre dois tempos
abri as portas da memória
e no laranja amarelo da lareira
que aquecia a mansão antiga
refugiei-me no quarto
naquele
onde sabia ter guardado a memória
a minha?
a dos meus dias?
ou simplesmente a memória?
o eco do passado nos passos presentes
a espuma que o tempo não engolira
a ressaca desafinada dos dias vividos
o fio que, quebrado, ali recuperava
a ânsia com que se conta da vida
as tonalidades
e a nostalgia de saber que do passado
nem as memórias são mentiras
acrescentos
onde se multiplicam as vivências
e onde se espreme das histórias
o que já não existe
sopro de vento a que chamamos brisa.
Poema:HFM
Foto:Wind
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5 comentários:
Boas recordações e a lareira acesa são bons ingredientes ara um optimo serão.
Bom Ano
Belo poema mesmo!! Excelentes as escolhas, Isabel! Beijos.
como é especialmente bom ver aqui a Helena....
Um beijo dois três. por isso.
depois um abraço.
por seres como és.
P.S.(provavelmente porque sou pouco original...sorriso)
FAZ ME O FAVOR DE SER FELIZ!!!!!!!!!
Um poema fantástico acompanhado de uma foto com muita arte!
Só agora consegui comentar.
Obrigada e segue o conselho da Isabel. Um beijo
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