quinta-feira, dezembro 28, 2006
Entrei no café com um rio na algibeira
Entrei no café com um rio na algibeira
e pu-lo no chão,
a vê-lo correr
da imaginação...
A seguir, tirei do bolso do colete
nuvens e estrelas
e estendi um tapete
de flores
a concebê-las.
Depois, encostado à mesa,
tirei da boca um pássaro a cantar
e enfeitei com ele a Natureza
das árvores em torno
a cheirarem ao luar
que eu imagino.
E agora aqui estou a ouvir
A melodia sem contorno
Deste acaso de existir
-onde só procuro a Beleza
para me iludir
dum destino.
José Gomes Ferreira
Foto:Maury Perseval
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8 comentários:
As imagens e os ambientes que criamos, não penso que sejam para nos iludir dum destino. São paliativos sim, mas podem ser pontos de partida!
Saudações infernais!
Olá Wind. Beijinho e bom ano.
Maravilhoso poema!! Beijos.
Just a quick hello. By the way, Wind, is poetry in Portugal alive and well? Here in the US, it is dying a quiet, hidden death, with people confusing greeting card writing with poetry. I rely on Whitman and Pound and Ginsberg for my poetry fixes. Feliz Ano Nova to you, too. Beijos.
Hello Geoffrey:)
In Portugal the poetry is not well.
But people like me and others, love poetry and that make they alive:)
Feliz Ano Novo to you and family:)
beijos
li e gostei,
jnhs doces
Wind este poema é excelente, cada vez que o leio, consegue tocar-me
beijinhos muitos para ti menina linda
lena
adorei reler
jocas maradas de rios~~~~~~
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