A poesia
Quando chega
Não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
De qualquer de seus abismos
Desconhece o Estado e a Sociedade Civil
Infringe o Código de Águas
Relincha
Como puta
Nova
Em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
Reconsidera: beija
Nos olhos os que ganham mal
Embala no colo
Os que têm sede de felicidade
E de justiça.
E promete incendiar o país.
Ferreira Gullar
Foto:Calvato
9 comentários:
Excelente poema!! Excelente foto!! Adorei. Beijos.
Foto e poema a condizerem.
Gosto do que é subversivo:)
Beijos.
/
wind
/
E de justiça.
/
jino
/
A imagem é bem subversiva,lol!
Gostei do poema, mais um poeta que fico a conhecer contigo.
Beijinhos.
Passei para desejar um bom fim de semana.
Um abraço Wind.
A poesia com a força de todas as suas vertentes.
A poesia é uma verdadeira arma! Subversiva? Talvez mas que apesar de incendiar o país, nos deslumbra constantemente!
Saudações infernais!
Lindo! Lindo!
Abraço
Jorge
http://vagabundices.wordpress.com/
aodrei ler/ver este "incendio"
jocas maradas ..de fogo
Enviar um comentário