quinta-feira, maio 24, 2007

Não tenho tempo para as estrelas



Se cruzasse o universo
De ponta a ponta,
Buscaria tão somente
Teu coração.
Se vagasse sobre o abismo
Azul e medonho do mar,
Buscaria simplesmente
As profundezas do teu sentimento.
Quando olho o céu noturno
Busco o rumo certo
Para teus suaves abraços.
Não tenho tempo a perder
Olhando as estrelas errantes,
Pois eu mesmo erro na terra
Tentando encontrar meu amor.
Poderia ser tua face
Como aquela constelação
Que me fita com diamantinos luzeiros.
Assim sendo não perderia
Tempo com as galáxias
Pois nas estrelas dos teus olhos
Encontro toda luz que preciso.
Não tenho tempo para as estrelas,
Nem mesmo se caíssem a meus pés,
Porque caminho certeiro como flecha
Para o coração bem amado
Da minha senhora da noite.

Marco Antonio Cardoso

Foto:Christian Coigny

6 comentários:

A. Jorge disse...

As boas escolhas que nos habituaste são já uma constante!

Um abraço

Jorge

http://vagabundices.wordpress.com/

Alien8 disse...

Digo o mesmo. E associo-me aos parabéns que enviaste à tua Mãe.

Um beijo, Wind.

papagueno disse...

Lindo o poema, mas não concordo com ele, nada melhor que deitar-me a olhar para as estrelas.
Beijinhos estrelados.

Paula Raposo disse...

Não gosto deste poema. Beijos para ti, Isabel.

Fatyly disse...

Não tenho tempo a perder
Olhando as estrelas errantes,
Pois eu mesmo erro na terra
Tentando encontrar meu amor.
(...)

gostei da originalidade:):)

Beijocas

PintoRibeiro disse...

A correr, sem tempo, um bjinho de bom dia,