Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade
Foto:Rene Asmussen
8 comentários:
Por vezes assim é...beijos, Isabel.
Eugénio, tinhas razão!
Olá!
Os grandes poetas, em meia dúzia de versos logo se definem.
Beijinhos
Ahhhhhh...estava ver onde estaria o comentário...já vi...agora moderas.
Beijos
Querida Wind às vezes é assim mesmo, mas ainda bem que nem sempre é assim
Fantástico este poema de Eugénio de Andrade
Beijocas doces
Tratam-nos como números e querem que sejamos gente?!
A indiferença de muitos!
Beijos
E quantas vezes isso n�o acontece?
Grande Eug�nio.
Beijinhos
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