sexta-feira, julho 27, 2007
Introdução aos poemas infernais
Já me não basta morrer;
Tanto me falta a certeza
Que paro todo de ser
Na Vida sem mim ilesa.
Morrer é pouco. Destrói
A ordem do que, disperso
Apenas, logo constrói.
- Constante do Universo...
Mas o mais ? Essa energia
Contínua, que permanece,
Elo de nós, dia a dia...
Não sei pensar que ela cesse.
Nem sei, de tanto que a sinto
- Alma não, que não a creio...
Se sou sincero ou se minto,
Ébrio do próprio receio.
Reinaldo Ferreira
Foto:Jacob Ruytenbeek
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3 comentários:
Uma excelente reflexão sobre a existência.
Bom fim de semana e um abraço.
subscrevo as palavras do peciscas!
beijocas
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