Quem caminha pela sombra
Arrasta a sua pequena vida gelada
por planícies sem cor,
ou em fresca jornada
através duma alfombra.
Eleitos do esplendor,
entre a memória
e a expectativa,
não há intermitências para a dor!
Quantos oásis, neste queimar
de sol a pique?
Mas repassamos os dedos nas areias,
na esperança viva
de que algo fique.
Manuel Filipe, in "Tempo de Cinza",pág.16, Apenas Livros
Foto:Robert Stalzer
4 comentários:
excelente foto
gostei de ler
jocas maradas
Uma bela foto para o belo poema do Manuel Filipe. Mais abaixo, claro que gostei de ler Mário de Sá-Carneiro!
Bom fim de semana e um beijo, Wind.
Todos os poemas do Manuel Filipe são belíssimos!!
Mais um belo poema do livro do Manuel com uma excelente foto.
beijinhos
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