sábado, setembro 15, 2007

Foi para ti que criei as rosas



Foi para ti que criei as rosas.
Foi para ti que lhes dei perfume.
Para ti rasguei ribeiros
e dei às romãs a cor do lume.

Eugénio de Andrade

Foto:Janusz Taras

5 comentários:

Paula Raposo disse...

Maravilhoso Eugénio de Andrade (que eu adoro!) aqui com as romãs da cor de lume...beijos.

Special K disse...

Não conhecia este poema do Eugénio. É pequeno mas diz muito.
Lindo!
Beijinhos

Fatyly disse...

obrigado Eugénio, eu sabia que além de terno és um gentleman e vou levar a rosa...vou por aí:):)

Inté e foi bom ler tão boa poesia!

Beijocas e um sábado feliz.

Hindy disse...

O poder sublime do amor...

Beijinho hindyado

Maria Minhota disse...

[...]
Foi para ti que que pus no céu a lua
e o verde mais verde nos pinhais.
Foi para ti que deitei no chão
Um corpo aberto como os animais.


e o seguinte?

IX
MADRIGAL

Tu já tinhas um nome, e eu não sei
se eras fonte ou brisa ou mar ou flor.
Nos meus versos chamar-te-ei amor.



Eugénio de Andrade dizia Amor sublimemente