No circo cheio de luz
Há tanto que ver!...
"Senhores!"
-Grita o palhaço da entrada,
Todo listrado de cores-
"Entrai, que não custa nada!
À saída é que se paga..."
..................................
O palhaço entrou em cena,
Ri, cabriola, rebola,
Pega fogo á multidão.
Ri, palhaço!
Corpo de borracha e aço
Rebola como uma bola,
Tem dentro não sei que mola
Que pincha, emperra, uiva, guincha,
Zune, faz rir!
José Régio
Foto:Howard Schatz
2 comentários:
O sortilégio do circo e da poesia do Régio!
Não gosto de circo. Mas de palhaços sim. Um grande poema..."Ri, palhaço"...quando não se sabe o que rebola na bola.
Beijos
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