Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será p'ra ti
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme qu'inda a noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer
Letra e música:José Afonso
Foto:Anne Geddes
11 comentários:
Há canções eternas.
A beleza perdura nas palavras do Zeca.
Como eu gostaria de têr adormecido ao som desta musica!!!!
Saudações infernais, minha amiga!
Como nem sempre há possibilidades de visitar os amigos coloquei hoje um poema dedicado a todos os que considero como tal e a quem desejo tudo de bom.
Beijos
Outra excelente sequência de poemas / imagens, a terminar com a belíssima "Canção de Embalar"!
Estás inspirada, Wind.
Beijos.
Palavras e voz inconfundíveis!! Beijos.
Gostei dos posts anteriores e continuas na melhor escolha. Parabéns.
Zeca sempre recordado e sobretudo esta canção que sempre me tocou profundamente...
Beijos
Lindo, lindo, e a fotografia maravilhosa.
Bom dia Wind :)
o Zeca Afonso continua bem vivo nos seus poemas, música e voz.
lindo, este poema
tenho te "visto" por aí, hoje resolvi entrar e ...vou voltar!!!
Anne Geddes e só ela, canções de embalar...ainda esre fim de semana me lembrei de como é bom esse doce embalar:))))
Boa escolha músical, o poema é lindo e como escrevi recentemente no Bairro, adoro canções de embalar.
Bela música!
Beijo
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