Não vou pôr-te flores de laranjeira no cabelo
nem fazer explodir a madrugada nos teus olhos.
Eu quero apenas amar-te lentamente
como se todo o tempo fosse nosso
como se todo o tempo fosse pouco
como se nem sequer houvesse tempo.
Soltar os teus seios.
Despir as tuas ancas.
Apunhalar de amor o teu ventre.
Joaquim Pessoa
Foto:Volk56
2 comentários:
Muito bom este poema de Joaquim Pessoa.
Gostei deste teu sítio.
Beijinhos,
lindíssimo!
Excelente escolha.
Bjs
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