quinta-feira, agosto 30, 2007

Pois



O respeitoso membro de Azevedo e Silva
nunca perpenetrou nas intenções de Elisa
que eram as melhores. Assim tudo ficou
em balbúrdias de língua cabriolas de mão.

Assim tudo ficou até que não.

Azevedo e Silva ao volante do mini
vê a Elisa a ultrapassá-lo alguns anos depois
e pensa pensa com os seus travões
Ah cabra eram tão puras as minhas intenções

E a Elisa passa rindo dentadura aos clarões.

Alexandre O'Neill

Foto:Konrad Gös

9 comentários:

papagueno disse...

Só mesmo o O'Neill,
muito bom!
beijinho

António disse...

Isabel, querida!
Vi uma série de bons poemas e este (surrealista, presumo) é um feliz remate e...foi golo!
ah ah ah

Beijinhos

Anónimo disse...

Wind,já não passas lá no blog há muito tempo!Cadê de ti? Sou pequena mas também dou por falta das pessoas... :D
Esse poema está hilariante!
Um beijinho

Fatyly disse...

pois...li, reli...e não consegui perceber:(

wind disse...

Gargalhadas Fatyly:)))) Desculpa:)

just me, an ordinary girl disse...

-Bem feito!
Não é??

Não conhecia e gostei, claro, só podia gostar. E o sorriso da foto, é mesmo "acertado"!


Vou passar mais vezes, para ler os poemas postados antes.

Tudo de bom.

Fatyly disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fatyly disse...

Oh Wind ainda bem que te fiz gargalhar porque faz tão bemmmmmm:))) e desculpa? de quê?

Pois, pois eu bem vi os calços (calcio como disse a minha filha)dos travões do menino Alexandre, mas chama-la de "Cabra" quando estava de boas intenções? olha aí o despeito lolll
Claro que ela só podia rir né? mas o menino em vez de dar-se como vencido ainda diz com "a dentura aos clarões"?

Mesmo assim muito confuso porque ninguém gosta de "negas" e o Alexandre Azevedo e Silva O'Neill (gargalhadas) no dia em que fez este poema devia ter-se esquecido da cremalheira no copo de água.

A foto é linda e nada como gargalhar na vida.

Beijocas

Paula Raposo disse...

Sempre actual O'Neill!