sábado, fevereiro 24, 2007
Pirata
Avançando pela areia dos dias, regresso ao mar onde nasci, àquele mar que não começa onde a terra acaba, porque ninguém sabe o príncipio nem o fim do mundo. Parto num barco pirata e regresso ao mar sem margens, ao imenso azul que não se esgota na reflexão do céu e que continua para além do horizonte. Regresso aonde o chão me fugiu. Procuro-me em várias ilhas que me encontram e deixo as estrelas indicarem-me um caminho. Num mapa antigo, rasgado pelo vento da viagem, só havias tu, mas tu ficas do outro lado do mundo, onde o meu barco não chega nem o vento me empurra. Por vezes, adormeço ao leme e descubro-me em novos mundos de terra firme. Por lá me passeio e me retorna a pressa de partir para lugares onde não me prometi. Às vezes sonho que sei chegar ao outro lado do mundo e, na minha imaginação, abandono-me a essa vontade de marear no impossível. Ninguém sabe por onde ando, só, talvez, tu e quem me apanha distraída.
Prosa:Always
Foto:Yuri B.
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8 comentários:
Obrigada! :)
Bjo
Deliciosa leitura!:)
Beijos.
Pirata ? não ...
b)
Fico contente Isabel, pelo teu regresso. Por te ter lido no meu eco. Espero que estejas bem. Beijos.
Que bom ver-te de novo aqui. Um beijo.
Ainda bem que voltaste. Espero que estejas melhor. Tentamos mandar sms, mas perdemos o teu nº. Por favor manda outra vez.
Beijinhos dos três.
Passei para te desejar um bom fim de semana, e como sempre li uma bela prosa
:)
beijinhu
gostei de ler.te-----eu que tantas vezes me perco...............nas ilhas.................
jocas maradas de mar
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