Por que haveria eu de, alguma vez,
me ter precipitado?
é certo que ajudou à insensatez
o teu parecer tão intencionado.
pois ainda ao sol, sobre a nudez,
uma peça te faltava ter tirado:
e quando a visão se tornou embriaguez,
o ar despido já nos tinha enlaçado.
foi então vertical, como devia, o que se fez:
pôr ordem no que tinhas espalhado.
só não percebi depois, ao revés,
o teu olhar de corpo castigado.
Vitor Oliveira Jorge
2006
Foto:Emil Schildt
2 comentários:
por vezes os olhares dizem coisas k não sabemos interpretar ou..interpretamos a (nosso) gosto. Até com a spalavras acontece....Bjs. Luz e paz em teu caminho
Olá Amiga,
não cohecia este Autor e gostei mesmo muito.
Belíssimas imagens poéticas.
Parabéns aos dois.
Um beijo Nortenho da
Maria Mamede
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