sábado, abril 01, 2006

Carta a Mário Viegas



Oi!
Desculpa a ousadia de me dirigir assim a ti,
Mas lembrei-me daquela noite na esplanada
Onde estavas também a beber uma bejeca connosco
Menos a Isabel de Castro (que está contigo de certeza)
Que bebia o seu pacote de leite.
Foi há muitos anos,
Tínhamos visto uma peça no Teatro da Graça
As pessoas com quem ia, conheciam não sei quem
Quando dei por isso estava com todos na esplanada.
Não conseguia despegar os olhos de ti
Ver a tua expressão facial
Que te caracterizava.
Fixei o teu sorriso, as tuas mãos, os teus gestos.
Nunca te esqueci.

Wind

Imagem daqui

4 comentários:

Nina disse...

Bela lembrança :)

Beijinho e Bom Fim de semana :)

Anónimo disse...

Também nunca o esqueci e vi-o várias vezes em Lisboa. Um recordar, parabéns wind!
Beijocas e um Bom Domingo

Anónimo disse...

parabéns pela carta. expressiva e simples, como ele era. também o recordo com saudade.
adorava "vê-lo" no mundo da poesia que divulgou de maneira ímpar e contagiante.
o teatro? a sua vida!
:-)

Maria Carvalho disse...

Nunca o conheci pessoalmente...mas a sua voz ecoa nos meus ouvidos...Bela. Sensual. Cheia de força. A imortalidade encontra-se assim...