Num dia azul, meu amor.
irei contigo.
Porque é fácil partir.
(há outras ilhas)
porque a alma se vai embalando de vazio,
porque o corpo definhará com a espera.
Anunciado já o fim das maravilhas,
desterrei os meus olhos pelo rio
até ao mar,
Cintilante refúgio da quimera…
E de repente
no ar vibrou, breve e plangente,
o apelo insistente da sirene;
Largaremos lentamente, em fumo e sonhos,
entre as gaivotas que pairam no poente.
Poema:
Manuel FilipeFoto:
José Marafona
3 comentários:
Gostei muito do poema e da imagem. Espero que tenhas uma boa noite, ou madrugada :)
Um beijo.
Belo poema! Azul...a minha cor preferida. Beijos, Isabel, bom fim de semana.
simplesmente maravilhoso...
ditosecontos.blogspot.com
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