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O vôo dos pássaros prolonga
a beleza das tardes.
E há, em nosso olhar,
um vasto
dealbar.
Tudo, em grandeza, torna-se possível.
O visível nasce do invisível.
As nuvens acenam, de repente.
E aquilo que emergiu
é o emergente.
Artur Eduardo Benevides
Foto:Christian Testanière
5 comentários:
Lindo poema, com uma imagem maravilhosa.
Bjks
Pois é. Beijos.
Mais uma vez, o encanto da natureza a inspirar os poetas.
"O visível nasce do invísivel."
O visível é a alegria, a dor, a tristeza, as lágrimas... que nascem e brotam do amor (do invisivel amor).
Agora percebo porque tinha tanta saudade de vir aqui... a poesia que partilhas enche-me a alma e acalenta o meu coração...
De uma simplicidade e rigor tão belo, este poema. Adorei!
Bjinhos e grata pela partida
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