Maria sejas louvada
Como és tão apertada
Uma virgindade assim
É coisa demais p'ra mim.
Seja como for o sémen
Sempre o derramo expedito:
Ao fim dum tempo infinito
Muito antes do amen.
Maria sejas louvada
Tua virgindade encruada
'Inda me pões fora de mim.
Porque és tão fiel assim?
Por que devo eu, que dialho
Só porque esperaste tanto
Logo eu, o teu encanto
Em vez doutro ter trabalho?
Bertolt Brecht
Foto:Stanmarek
6 comentários:
Bertolt Brecht
escolha excelente como tudo o que partilhas
e lembrei-me:
No Muro Estava Escrito Com Giz:
Eles querem a guerra.
Quem escreveu
Já caiu.
Bertolt Brecht
beijinhos muitos para ti, um abraço linda Isabel
lena
Olá... boas as palavras gostei deixo um abraço...
Olá Wind
Acho o poema magnífico e perfeita a adequação da ilustração ao tema desenvolvido com mestria pelo BB.
Muito bem.
Bjs
Olá Wind,
Mais uma excelente combinação de imagem e poema. E ainda há quem não goste de Brecht! Enfim, gostos...
Beijinhos.
Excelente, nada que já não nos tenhas habituada, por isso continua a ser um dos Blogs de leitura obrigatoria.
Beijinhos
Brecht no seu melhor. Poema fortíssimo, muito bem ilustrado.
Um beijo
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