Quando eu morrer
emoldurem-se em talha dourada
todos os meus atestados de sanidade física
(que não mental).
Sangue - normal.
Tórax - normal.
Barriga - normal.
Tudo normal!
Hipertensão arterial?
Não!
Sabem que às vezes o coração pára de correr?
De solidão?
De nojo?
Sem razão?
Poema:
Manuel FilipeFoto:Lutz Behnke
5 comentários:
Muito bonito o poema de Manuel Filipe.
Ás vezes somos nós que esqueçemos que temos no peito um coração, que sofre e ama quando fazemos por isso.
Deixo um beijo
Venho expôr a minha satisfação por dois motivos distintos.
1º Apreciei a tua postura.
2º Gostei bastante de "...emoldurem-se em talha dourada..."
Beijocas e inté.
:)
Pois pára, Wind, pois pára. E às vezes é uma trabalheira para voltar a funcionar... :)
Beijos.
amei..levo tudo comigo....gentilmente..merci
jocas maradas
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