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Eu vim de infinitos caminhos,
e os meus sonhos choveram lúcido pranto
pelo chão.
Quando é que frutifica, nos caminhos infinitos,
essa vida, que era tãi viva, tão fecunda,
porque vinha de um coração?
E os que vieram depois, pelos caminhos infinitos,
do pranto que caiu dos meus olhos passados,
que experiência, ou consolo, ou prémio alcançarão?
Cecília Meireles
Foto:Pedro Sombreireiro
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