Cerro olhos pra não ver,
e mãos pra não apalpar,
e bocas pra não chupar
teus seios.
Desejo beber teu leite,
azeite de oliva branca,
e provar com minha língua
o macio do teu peito.
E se em inútil trabalho
te afasta a blusa de mim,
eu, por inúmeros meios,
cerro olhos para ver
e bocas para chupar
teus seios.
Leila Míccolis
Foto:Elena Vasileva
2 comentários:
Muito bom mesmo.
Bons posts.
Bonito poema erótico e sáfico.
Obrigado pela tua visita.
Parece que ambos temos uma relação de grande intimidade com as balanças.
Já usei algumas vezes o vernáculo nos meus textos. Não foi a primeira vez.
E também te digo que palavrões são palavrões em qualquer parte do país.
No norte há menos pudor em usá-los.
Mas no centro e sul são cada vez mais utilizados (e refiro-me à linguagem coloquial do dia a dia, não à literária).
Beijinhos
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