E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.
Hilda Hilst
Foto:Marta Glinska
2 comentários:
Oi miguinha linda,
Vim aqui deleitar-me com as novidades do teu Bloguinho e encontrei logo este Post sensual e sonhador...
Estes últimos meses de 2005 têm sido uma desgraça para mim em matéria de tempo para a net :(
Espero que o Pai Natal me ponha no sapatinho mais tempo para 2006...
Aproveito para te deixar aqui os meus votos sentidos de um Feliz e Santo Natal extensivos a todos os que te são queridos.
Complemento ainda com desejos de um 2006 repleto de sucessos pessoais, profissionais e académicos.
Um Xi-Coração quentinho e recheadinho de beijokas Natalícias
Bem forte este poema...
transmite e bem..o que pretende.
Beijinho
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