sexta-feira, dezembro 30, 2005

Contra o Vento e as Marés



Este poema (contra o vento e as marés) levará minha assinatura.
Deixo-lhes seis sílabas sonoras,
um olhar que sempre traz (como um passarinho ferido) ternura,
Um anseio de profundas águas mornas,
Um gabinete escuro em que a única luz são esses versos meus,
um dedal muito usado para suas noites de enfado,
um retrato de nossos filhos.
A mais linda bala desta pistola que sempre me acompanha,
a memória indelével (sempre latente e profunda) das crianças
que, um dia, você e eu concebemos,
e o pedaço de vida que resta em mim.
Isso eu dou (convicto e feliz) à revolução.
Nada que nos pode unir terá força maior.

Poema de Che Guevara para a sua mulher. Retirado daqui

5 comentários:

Anónimo disse...

Querida Amiga,

Eu falo do Che no meu ultimo texto.

Um bom 2006!

Beijocas,

Poesia Portuguesa disse...

O mítico Che, que ficará na memória de todos...

Um abraço e FELIZ ANO NOVO!!

BOM 2006...

Caiê disse...

Não podias ter escolhido melhor texto!
Bom ano!

Cristina disse...

Este ano, a minha passagem do ano é passada em Lisboa, só por isso já estou feliz e sei que 2006 vai ser um ano maravilhoso.
Venho desejar-te uma linda entrada em 2006 e que todos os teus desejos se concretizem.
Um beijinhuuu com muito carinho desta vez deste lado do oceano.
:)

Anónimo disse...

Um bom ano para si .annie hall do outsider