quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Esperança



Levanto-me e a solidão volta à minha alma
Tão pouco tempo para viver e todos me dizem-calma!
Afasto os pensamentos da eterna solidão
Apesar de todos os momentos recordar com desilusão.

O fim de toda esta dor é um momento esperado
Todo o passado longíquo e o presente inacabado
E todas as vezes que caí aprendi a levantar
Mas desta vez é o fim e não adianta lamentar.

E sorrio quando penso em tantas coisas banais
Mas o sorriso é apagado entre as memórias finais
Tanto tempo desperdiçado, tanta dor sentida
Tanta paixão arrancada, tanta felicidade perdida.

E quando a noite chega só desejo a madrugada
Um fio de luz numa realidade há muito esperada
Agora compreendo o significado de tantas memórias
Entre tantas derrotas consigo encontrar inúmeras vitórias.

Silenceyes [uma amiga com quase metade da minha idade:-) Beijos para ela]

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