Acho que tenho que me pôr em pé.
Estou assim há horas sem fim como uma estrada que ninguém chegava ao fim. Era cheia de silvas com pedras, pedragulhos, árvores tão juntas que mal se via o sol.
Olha, lá estava um raiozinho de sol a brincar com uma flor que por sua vez tinha espinhos de mais de um metro.
Mas havia uma fadinha do tamanho de um dedal. Essa ajudava alguns, mas só alguns, meninos a chegar ao outro lado. Só que havia sempre um mas... nem todos chegavam.
Cheguei eu claro, com a minha fadinha a jorrar uma luz suave de um azul e branco cor do luar.
Do outro lado era um paraíso, todos estavam juntos: animais, pessoas, plantas numa harmonia constante de tal modo que ninguém pensava que podia haver tal sítio de paz.
Foi bonito o sonho.
Foto e história: "Lmatta"
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