segunda-feira, janeiro 12, 2009



Lá onde se precipita
o tempo
são rasas as lágrimas,
e a saudade
é uma memória
apagada mas feroz.

Lá onde não há vento.

Paula Raposo, in"Golpe De Asa", pág.13, Apenas Livros

Foto retirada do Google

6 comentários:

Paula Raposo disse...

Olha!! Agora isto doeu muito...porque é lindo...e porque não sei que escrevi...muito beijos!! Obrigada...

Fatyly disse...

Puxa que coisa linda, tocante, profunda e comovente. É "lá" que te deixo um xicoração Paula Raposo por este momento tão preenchente porque não são precisas muitas palavras para se dizer tudo.

Obrigado Wind pela partilha.

Beijos e um BOM DIA

Mocho Falante disse...

Saudades apagadas é algo um pouco triste não é?

beijocas muito doces

Maria Clarinda disse...

E como ficou lindo este poema da Paula...tem poemas lindos, que eu adoro. Serei a sua fâ nº1. Jinhos às duas

peciscas disse...

Mais um excelente texto da nossa Paula, Curto mas denso, como sempre!

Alien8 disse...

Wind,

Extraordinária, a Canção do José Régio! E a imagem dos balões.

Um beijo.

P.S.: Como vais desencantar poemas sei lá onde, vou pedir a tua ajuda numa questão que me anda a dar voltas à cabeça. Não encontro um certo poema na net. Começa, creio, assim:

"Alexandre da Macedónia era grande.
Mas quem fez a grandeza de Alexandre?"

Por acaso sabes de quem é, e onde posso encontrá-lo?