segunda-feira, maio 05, 2008

Pardalzinho



O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!

Manuel Bandeira

3 comentários:

Fatyly disse...

Uma ternura e como eu gosto dos pardais:)

Boa segunda feira*********

Paula Raposo disse...

Ternurento poema...beijos.

Special K disse...

Sempre adorei os pardais, lembro-me desde miudo que era um passarito que não gostava de viver fechado, acabava sempre por morrer. Nada me delicia mais do que vê-los por ai aos pulinhos.
Bjks