domingo, agosto 20, 2006
Cantou um dia o Che numa esplanada
Cantou um dia o Che nas palavras do poeta
E numa esplanada um café arrefeceu sobre a mesa
Enquanto cantava amor e revolução.
No olhar de quem a rodeava
Havia o pasmo, havia o espanto
De ouvir, numa esplanada, palavras nunca antes ditas,
E do amor que havia na voz de quem lia o canto
De quem assim fazia amor dando palavras
Lendo o poeta, o Che e a revolução.
E elevou a voz e disse das montanhas
E do desejo de liberdade que tinha dentro.
E a revolução do Che e do poeta foi a sua
E anulou a distância, atravessou montanhas
E deu amor dando a palavra
Enquanto o café arrefecia na mesa
Ela cantava o poeta
E fazia amor e revolução.
Encandescente, in "Encandescente", pág. 22, Edições Polvo
Foto:Maury Perseval
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
Então a menina não acredita no Amor? tudo o que vale e pena na vida é amor... e o amor expressa.se de 1001 formas, temos é de ter amor para reconhecer o amor... o amor pode ser detectado na forma cuidada como foi feito um blog, na forma cuidada como foi preparada uma refeição, na forma atenciosa e sensível como foi tirada uma fotografia, no carinho e afectividade de uma musica, na voz do cantor/a, o amor está por todo o lado minha querida...no concepção cuidada de uma cadeira anatomica em que fizeram tudo para eu não ter uma dor de costas... e depois falta o amor entre homem & mulher aqui podemos é não ter a elevação humana para o perceber e nutrir (fruto do ego & jogos poder) é problema nosso não do amor, isso fica para outro comentário (continua) lol
Amei o poema...e fazia Amor e Revolução.
A música muito bem escolhida
Excelente poema. A música é lindíssima.
E assim, numa esplanada, se faz, com amor, a Revolução.
Volto sempre agradado a este interessante blogue, para deixar o meu minúsculo estimulo. Parabéns.
Enviar um comentário