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O leito em seu estado adormecido,
o lume que esmorece na lareira,
a cadeira no seu estado de sentada,
a laranja que definha na fruteira,
ou a dolência deste estado indefinido
de sonhar, com o passado à cabeceira...
(E enquanto morre a nua madrugada
renasce a imensa noite, à minha beira.)
Manuel Filipe in"Eis Uma Casa", pág.20, Edição do Autor
Imagem retirada do Google
3 comentários:
Que poema mais interessante.Esses estados das coisas são demais!
Um beijo daqui.
Fantástico e tão acolhedor! Adorei!
Beijos e um bom sábado
Também julgo que sim.
Beijos.
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