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Esta névoa sobre a cidade, o rio,
as gaivotas doutros dias, barcos, gente
apressada ou com o tempo todo para perder,
esta névoa onde comeca a luz de Lisboa,
rosa e limão sobre o Tejo, esta luz de água,
nada mais quero de degrau em degrau.
Eugénio de Andrade
Imagem retirada do Google
2 comentários:
Eugénio e a seu agradecimento poético ao que gostava! Lindissimo!
Beijocas
Poema mais que lindíssimo!! Maravilha!
Beijos.
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