domingo, agosto 23, 2009

Lírica XVII



Amada amada
porque suplicaste
que eu lançasse o meu esperma
contra o negro capim?
Avisaste-me é certo
que apenas te poderias dar
quando a lua furtiva se ocultasse
atrás das montanhas
Mas por um instante
imaginei loucamente
que fosse um acesso de romantismo.

João Melo

Foto retirada do Google

2 comentários:

Paula Raposo disse...

Surpreendente! Não conhecia. Obrigada pela partilha. Beijos.

Fatyly disse...

Que poema mais esquisito... LI e reli e não percebi nada ou talvez um ataque de "ilusão planetária" loll

Beijos miúda e um bom domingo!