quarta-feira, junho 06, 2012

As rosas



Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites tranparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Imagem retirada do Google

2 comentários:

Anónimo disse...

Melhor só o célebre "São rosas, Senhor".

Porque será que não consigo dizer mal do que Sophia escreve?

Bj

Fatyly disse...

Já estou como o Observador...também gosto muito de Sophia e este poema é tão doce e suave. A imagem é fabulosa

Beijocas e um bom serão