segunda-feira, novembro 10, 2008

Sonho azul



Voando
fechado no tempo,
Encontro momentos há muito perdidos.
Nos vales do paraíso
Infiltro a magia da liberdade
Nas veias da imaginação
E navego pela leveza do esplendor.
Acendo a tocha da reflexão
Embalo os sentimentos nos fluidos do silêncio
E abro a janela da criação

Vem comigo desvendar os mistérios da primavera
Delicadamente sentada no brilho das águas cristalinas,
Vaguear por entre os sons da inocência
E saborear a profundidade da beleza do carinho.
Vem decifrar as doces linhas dos enigmas
Que se escondem na beleza dos murmúrios do vento
E nas cores quentes do por do sol.
Vem percorrer as ondas do magnetismo absorvente
Do brilho dos olhares apaixonados pela sensual motivação
Da união de dois sentimentos.
Vem absorver essas gotas criadoras de sonhos interruptos
Que derrubam montanhas inexploráveis
Criando riachos por onde deslizas delicadamente deitada.
Vem provar o amor.

Jorge Viegas

4 comentários:

Fatyly disse...

Lindissimo, preenchente para quem o ler e há que "provar todas as vertantes do amor nas mais diversas cores".

Ler algo que nos anima o espírito taralhoco é um dos melhores remédios do mundo, baratinho e eficaz.

Por este momento, o meu obrigado:):):):)

Beijocas sorridentes

Alien8 disse...

Wind,

Sem desprimor para este, o Poema Pouco Original do Medo é espantoso.

Está bem, reconheço que sempre gostei da poesia do O'Neill :)

Beijinho.

Cadinho RoCo disse...

Como recusar ao chamado do amor?
Cadinho RoCo

Paula Raposo disse...

Belíssimo!! 'vem provar o amor'. Está tudo dito...beijos.