O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
Manuel Bandeira
Imagem
daqui
1 comentário:
Li esse poeminha e lembrei da minha infancia, decorei ele na escola. Depois disso não posso mais ver um pardalzinho, volto a infancia e me reporto ao ceu dos passarinhos!
Adorei!
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