sexta-feira, outubro 31, 2014
quarta-feira, outubro 29, 2014
segunda-feira, outubro 27, 2014
sábado, outubro 25, 2014
quinta-feira, outubro 23, 2014
O teu nome

Flor de acaso ou ave deslumbrante,
Palavra tremendo nas redes da poesia,
O teu nome, como o destino, chega,
O teu nome, meu amor, o teu nome nascendo
De todas as cores do dia!
Alexandre O'Neill
Imagem retirada do Google
quarta-feira, outubro 22, 2014
Aniversário do blog
Este blog faz hoje 10 (Dez) anos.
Comemoro assim com uma imagem poético musical, pois a poesia e a música para mim são fundamentais:

e uma poesia visual:

Imagens retiradas do Google
Comemoro assim com uma imagem poético musical, pois a poesia e a música para mim são fundamentais:

e uma poesia visual:

Imagens retiradas do Google
terça-feira, outubro 21, 2014
Pus-me preso às minhas ordens

Pus-me preso às minhas ordens
pra não me perder de mim.
Almada Negreiros
Imagem retirada do Google
domingo, outubro 19, 2014
sexta-feira, outubro 17, 2014
In the morning you always come back

A fresta da madrugada
respira pela tua boca
ao fundo das tuas desertas.
Luz gris os teus olhos,
doces gotas da madrugada
nas colinas escuras.
O teu passo e o teu hálito
como o vento da madrugada
submergem as casas.
A cidade arrepia-se,
exalam cheiro as pedras –
és a vida, o despertar.
Estrela perdida
na luz da madrugada,
brisa que zune,
calidez, hálito -
a noite chegou ao fim.
És a luz e a manhã.
Cesare Pavese
Imagem retirada do Google
quarta-feira, outubro 15, 2014
Esperando os Bárbaros

Mas que esperamos nós aqui n'Ágora reunidos?
É que os bárbaros hoje vão chegar!
Mas porque reina no Senado tanta apatia?
Porque deixaram de fazer leis os nossos senadores?
É que os bárbaros hoje vão chegar.
Que leis hão‑de fazer os senadores?
Os bárbaros que vêm, que as façam eles.
Mas porque tão cedo se ergueu hoje o nosso imperador,
E se sentou na magna porta da cidade à espera,
Oficial, no trono, co'a coroa na cabeça?
É que os bárbaros hoje vão chegar.
O nosso imperador espera receber
O chefe. E certamente preparou
Um pergaminho para lhe dar, onde
Inscreveu vários títulos e nomes.
Porque é que os nossos dois bons cônsules e os dois pretores
trouxeram hoje à rua as togas vermelhas bordadas?
E porque passeiam com pulseiras ricas de ametistas,
e porque trazem os anéis de esmeraldas refulgentes,
por que razão empunham hoje bastões preciosos
com tão finos ornatos de ouro e prata cravejados?
É que os bárbaros hoje vão chegar.
E tais coisas os deixam deslumbrados.
Porque é que os grandes oradores como é seu costume
Não vêm soltar os seus discursos, mostrar o seu verbo?
É que os bárbaros hoje vão chegar
E aborrecem arengas, belas frases.
Porque de súbito se instala tal inquietude
Tal comoção (Mas como os rostos ficaram tão graves)
E num repente se esvaziam as ruas, as praças,
E toda a gente volta a casa pensativa?
Caiu a noite, os bárbaros não vêm.
E chegaram pessoas da fronteira
E disseram que bárbaros não há.
Agora que será de nós sem esses bárbaros?
Essa gente talvez fosse uma solução.
segunda-feira, outubro 13, 2014
Na orla do mar

Na orla do mar,
no rumor do vento,
onde esteve a linha
pura do teu rosto
ou só pensamento
- e mora, secreto,
intenso, solar,
todo o meu desejo -
aí vou colher
a rosa e a palma.
Onde a pedra é flor,
onde o corpo é alma.
Eugénio de Andrade
Imagem retirada do Google
sábado, outubro 11, 2014
quinta-feira, outubro 09, 2014
terça-feira, outubro 07, 2014
domingo, outubro 05, 2014
sexta-feira, outubro 03, 2014
quarta-feira, outubro 01, 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)