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Há muitos metros entre um animal que voa
E a escada que desço para me sentar no chão
Mas basta-me um quadrado de sossego
Para a distância absoluta
Está para além do que se vê a janela onde me debruço definitivo
Não é uma aparição
Nem se pode alcançar sem se ir em frente caindo
Só no fim da paisagem estou de pé como um para-quedista que desce
Suspenso como os santos num arroubo místico
Erguido como um anjo em suas asas
E sinto-me ser alto como um astro. Nuvem
Como se fosse um homem
Que levita
Daniel Faria
Imagem retirada do Google
4 comentários:
Uma escrita para pensar, Isabel.
Bjs e boa semana.
Uma autêntica reflexão...gostei!
Beijocas
Magnífica escolha, gostei.
Beijos.
lololol
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