segunda-feira, janeiro 25, 2010

Fim (Quando eu morrer)



Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

Mário de Sá Carneiro

Imagem retirada do Google

4 comentários:

Fatyly disse...

Sempre gostei muito deste poema e alegria qb no dia FIM.

Beijos e um bom dia

Paula Raposo disse...

Adoro este poema!!!
Beijos.

Cadinho RoCo disse...

Quando eu morrer nem faço ideia do que poderá acontecer.
Cadinho RoCo

Su disse...

..a um morto nada se recusa.....


pois..... batam em latas----

jocas maradas