terça-feira, dezembro 01, 2009

Lisboa



Esta névoa sobre a cidade, o rio,
as gaivotas doutros dias, barcos, gente
apressada ou com o tempo todo para perder,
esta névoa onde comeca a luz de Lisboa,
rosa e limão sobre o Tejo, esta luz de água,
nada mais quero de degrau em degrau.

Eugénio de Andrade

Foto retirada do Google

6 comentários:

Fatyly disse...

Apesar de não gostar de Lisboa, porque mesmo passeando na zona ribeirinha só me cheira a trampa... este poema está uma delícia e foca algo que gosto de ver "a névoa onde começa a luz de Lisboa, rosa e limão sobre o Tejo, esta luz de água".
A foto é lindissima mas não gosto daquela ponte tremeliques:)

Gostei imenso!

Beijocas e um bom feriado

Paula Raposo disse...

Belíssimo poema! Sem dúvida. Escolheste uma foto excelente.
Beijos.

Nilson Barcelli disse...

Belos, como sempre, apesar do dia cinzento.
Beijos.

peciscas disse...

Um portuense que sabia também cantar Lisboa.
E. como já foi dito, essa imagem é espantosamente bela.

mfc disse...

Como se pode dizer tanto e duma forma tão bela'!

carlos disse...

Wind. Senti uma sensação agradável...também tenho "salas" no meu blog, com RIOS, MARES e outros prazeres...beijos. carlos

espero uma visita. Vais gostar...